quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Acampamento (em 21/10)

Tudo começou com a idéia de acampar, era novidade, eu estava animada, trilhando para o acampamento, eu estava sozinha, mas sabia que chegando lá encontraria pelo menos o Flá.

Chegando lá, algumas barracas já estavam montadas, fui para a minha, deixei algumas coisas e fui verificar o resto do alojamento (eu nunca acampei, não sei os termos, veracidades, etc). Aproveitei para conhecer um pouco do local, onde no centro, encontrei algumas cavernas, que, inclusive, faziam parte do camping, pois possuiam identificação. Era uma espécie de área privê, aonde tinha ducha, banheiro e um quarto, aonde o ideal era guardar objeto que deveriam ficar protegidos. A identificação de minha caverna era 341, eu sabia, e fui direto a ela, não entrei, só olhei de longe, estava escuro, e eu estava sem equipamento.

Sai do conjunto de cavernas, olhei ao redor, sabia que estava em Visconti de Mauá. Nesse momento, lembrei que precisava ir até o carro, passei na barraca, e segui rumo ao estacionamento, não ficava longe dali, mas não tinha noção da distância, pois havia chegado pela trilha. Me indicaram o caminho, segui adiante, aonde cheguei a uma espécie de espiral, onde haviam muitos motociclistas andando no caminho, era como se fossem círculos dentro de círculos, haviam 3, eles não paravam e tinha que passar com todos eles em movimento, verifiquei se haviam outros caminhos, olhei ao redor, o diâmetro chegava a ser do tamanho dum campo, resolvi atravessando por eles seria mais rápido, com atenção, passei, cheguei ao portal, que ia para o estacionamento, fui direto ao carro, entrei, e dentro estava lotado de brinquedos de criança, aonde mexia, via brinquedos, não estranhei.

Não peguei nada específico e fui ao campo novamente, lá chegando (cheguei lá direto), meus pais e o Flá estavam por lá, eles haviam checado que não precisava deixar o carro no estacionamento pago, mas que podia ficar ali, resolveram que iriam lá buscar, mas não sabia chegar. Eu sabia. Expliquei que ficava um pouquinho longe e que era um pouquinho complicado, mas seria mais rápido que pela trilha, com certeza. Decidimos ir, mas minha mãe ficaria para tomar conta das barracas.

Seguimos ao estacionamento, chegando ao campo dos motoqueiros expliquei a eles que precisávamos atravessar, que logo já veríamos o portal para o estacionamento. Seguimos adiante, para mim foi mais tranquilo passar, já estivera lá, mas era estranho, eles pareciam ter cara de poucos amigos.

No estacionamento, fomo direto ao caixa, a fim de acertar a conta e já tirar o carro. Na busca, foi constatado que o carro estava com o número da placa anotado errado, estava 7755 ao invés do número que eu sabia ser o correto (não sei o número de cor) somente as letras, batiam DFO. Isso foi um problema, não queria liberar o carro por conta disso, eu entrei no carro, que nesse momento estava servindo de 'cabine' para o caixa, eles (meu pai e o Flá) iriam buscar algo na barraca. Eu iria esperar, não estava com vontade de passar pelas motos novamente, nesse momento despertei...

Um comentário:

Warlock Wolf disse...

Oi Ro!

Que folga hein! Chegar no camping e ja ter uma barraca montadinha esperando... ter uma caverna com número de quarto (!) ducha e banheiro. Só faltava mesmo ter energia elétrica hehehe!

Bom, o Zé quer falar:


Que riqueza da detalhes! Adoro a lua cheia de escorpiao.
Gostei também do contraste, que pode ter passado despercebido. Veja:
Início: Vc sozinha e animada por estar trilhando um caminho "seguro" que te levaria a algo novo.
Fim: Eu iria esperar, pois não estava com vontade de passar pelas motos novamente.
O "seguro" está entre aspas pq vc dependia do Flavio pra prover sua segurança.
Temos aí dois fatores: novidade e segurança. Se vc tiver os 2 vc se sente muito bem. Se tiver só a segurança (quinto paragrafo) vc nao se sente bem mas aceita. Se tiver só a novidade, vc recua O.O ("A identificação de minha caverna era 341, eu sabia, e fui direto a ela, não entrei, só olhei de longe, estava escuro, e eu estava sem equipamento."), e se nao tiver nenhuma das duas, vc recua e se entristece (ultimo trecho).
Interessante saber também o que vc costuma guardar na sua caverna "aonde o ideal era guardar objeto que deveriam ficar protegidos.".. e q nem vc entra lá sem "equipamento".. deve ser perigoso...

"era como se fossem círculos dentro de círculos, haviam 3" Uma mandala runica talvez? Passado, presente, futuro... "tinha que passar com todos eles em movimento" é o tempo nao pára... nem os desafios que vem com ele... Só é uma pena vc nao ter conseguido saber o que foi buscar na sua infância... ao menos agora vc conhece o caminho, já está "tranquilo" passar, e já pode ate guiar aqueles que voce ama pelo mesmo caminho... alias isso tem tudo a ver com o 55 da placa.

Chegaram no estacionamento afim de "acertar a conta".. Gostei do termo! Pena q vc precisava que o carro fosse 7755 para nao ter tido problema ne... Como o carro poderia ser 7755? da uma olhada http://www.astro-saber.com/2007/06/numerologianmeros-mestres-continuao.html
No final vc percebe q o carro e o caixa eram uma coisa só... e vc estava dentro? provavelmente conseguiria "liberar" o "carro" se quisesse... mas vc nem se deu conta disso, pois preferiu esperar aqueles que vc ama... A vida é feita de escolhas, e pelo jeito a sua é guiar e servir.


Beijao!

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