terça-feira, 16 de março de 2010

Eremita


Fui atrás de conhecimento, e minhas descobertas apontavam para um lugar, que ainda não conheço. Consegui chegar, ao que parecia um parque, poucas árvores, alguns bancos, estava vazio, pouquíssimas pessoas circulavam por ele. Identifiquei meu contato, e o segui de longe, era um jovem, não via mais do que sua silhueta, apenas sabia que deveria seguí-lo. Estava ali para isso, havia pedido por isso. (não pergunte !!).

Quando o rapaz parou, consegui me aproximar, mas mesmo assim não o vi, ele montava um ambiente sagrado, juntava objetos mágicos, lembro-me bem da taça e do athame. Eu apenas olhava, sentei o mais próximo que pude, e esperava novas instruções. Apesar de observar atentamente, sem que eu notasse, ele retirou uma lâmina do tarô e me entregou, sem palavras, apenas nos entendemos com o olhar, toda a simbologia já dizia tudo. O arcano que me foi entregue: o Eremita. Observei o por segundos e o trouxe para a 'minha' realidade, tentei guardar/trazer o mais que pude, mas a única coisa que continuava martelando, era o arcano em minhas mãos.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Praia

Desembarquei de um ônibus na areia da praia, lá encontrei alguns amigos, e ali estavam o Wolf e o Val, estava cedo e teríamos que esperar pela chegada dos outros. Por estarmos na praia, imaginei que seria uma iniciação.

Sentamos em direção ao mar, estava calmo, era noite, estava escura, sem lua, algumas estrelas, mas nenhuma se destacava, a brisa estava suave, e o cheiro do mar trazia saudades. Enquanto eu 'viajava', Wolf apareceu com um bolo (nem pergunte aonde estava!), eram um daqueles bolos que substituem panetones, para quem não gosta de panetone. Parecia que o bolo havia chegado em boa hora, estava macio, e ainda posso sentir a doçura do açúcar de confeiteiro no qual ele é rodeado. Acho que acabamos com o bendito bolo, conversa vai conversa vem, Wolf não estava tranquilo, parecia inquieto, mas nada disse, e nada perguntei.

Quando o vento começou a ficar mais forte, o Val chamou nos ao longe, ele estava acompanhado de um pastor alemão enorme, mas parecia manso, e começou a correr em uma dada direção. Sabíamos que era por ali que deviámos ir, porém, foi como se uma cortina de água nos impedisse, e uma chuva forte caiu sem dó, não consegui mais enxergar para onde deveria ir, o mar estava ficando agitado, e na tempestade corremos na direção que parecia oposta ao mar. A chuva estava gelada, e neste momento tive receio de não conseguir chegar aonde queria.

Acordei preocupada.

Perdidos

Freya e seu grande amigo Wolf dirigiam se ao sabá que ajudariam a conduzir no lugar de costume, não era Samhain contudo era de igual importância. Rumavam ao costumeiro clube de campo, mas, para dar realidade ao sonho, se perderam no caminho e um desvio que devia ser idêntico ao correto os confundiu.

Sem perceberem, continuaram seguindo até que a estrada acabou, e bem, não era exatamente o esperado. Depararam com uma antiga casa, e como estavam com tempo, decidiram que não haveria mal algum em checar o local. Tudo parecia abandonado, o que os motivou a 'xeretarem', e até mesmo a entrarem na casa. O estranho foi ao passarem pela porta, onde tudo tomou vida, a casa parecia ter sido deixada pelos donos que voltariam a qualquer momento, o fogão a lenha esquentava água, e de seu forno exalava um cheiro de pão quase pronto. Galinhas e outros animais domésticos andavam pelo terreno que ganhou vida como num passe de mágica. A mesa no que parecia uma sala de jantar emendada à rústica cozinha, deixando claro o ar de interior, com seus longos bancos ao redor, estava posta, como quem espera uma visita. Flores frescas enfeitavam o lugar e o perfumavam. O rangido da escada despertou os visitantes, na verdade intrusos, que espantados viram um garoto de muletas descendo por elas. Ele sorria e disse que estavam apenas nos esperando. (Como assim? Quem estavAM?)

Pela cozinha, antes vazia, um casal já com certa idade apareceu, retirando o pão do forno e o colocando à mesa, assim como o aromático chá. Duas outras crianças chegaram, com sua alegria e zuação e logo se sentaram; espantados, mas totalmente acolhidos, sem esforço algum, o tempo foi esquecido. Apesar de parecer que apenas alguns minutos haviam se passado, no momento em que lembraram que deviam estar em outro lugar notaram que tinham apenas 10 minutos. A família não podia ajudar, nosso destino lhes era estranho, nos despedimos.

De volta a estrada, a casa, bom não sei, a recomendação de não olhar para trás foi atendida, Freya com toda tecnologica propos usarem o GPS. Claro, seria útil, para o caso de saberem o endereço de destino. Freya sabia que estava no convite, em algum lugar, mas... acho que joguei meu filho da cama /o\

(Como ele apareceu aqui??)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...