segunda-feira, 15 de março de 2010

Praia

Desembarquei de um ônibus na areia da praia, lá encontrei alguns amigos, e ali estavam o Wolf e o Val, estava cedo e teríamos que esperar pela chegada dos outros. Por estarmos na praia, imaginei que seria uma iniciação.

Sentamos em direção ao mar, estava calmo, era noite, estava escura, sem lua, algumas estrelas, mas nenhuma se destacava, a brisa estava suave, e o cheiro do mar trazia saudades. Enquanto eu 'viajava', Wolf apareceu com um bolo (nem pergunte aonde estava!), eram um daqueles bolos que substituem panetones, para quem não gosta de panetone. Parecia que o bolo havia chegado em boa hora, estava macio, e ainda posso sentir a doçura do açúcar de confeiteiro no qual ele é rodeado. Acho que acabamos com o bendito bolo, conversa vai conversa vem, Wolf não estava tranquilo, parecia inquieto, mas nada disse, e nada perguntei.

Quando o vento começou a ficar mais forte, o Val chamou nos ao longe, ele estava acompanhado de um pastor alemão enorme, mas parecia manso, e começou a correr em uma dada direção. Sabíamos que era por ali que deviámos ir, porém, foi como se uma cortina de água nos impedisse, e uma chuva forte caiu sem dó, não consegui mais enxergar para onde deveria ir, o mar estava ficando agitado, e na tempestade corremos na direção que parecia oposta ao mar. A chuva estava gelada, e neste momento tive receio de não conseguir chegar aonde queria.

Acordei preocupada.

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