Uma casa grande, de esquina, tipo sobrado com algo parecido com uma torre. Sabia que era minha casa, era noite, subi as escadas, entrei na sala, o Gi dormia no sofá, acendi incenso, fui para a cozinha, pouco depois vejo minha tia apagando o incenso (que pus na sala) e jogando no lixo. Fiquei uma fera, fiz um sermão sobre respeito e tudo mais, meu pai tentou me acalmar, mas não quiz ouvir.
Logo em seguida, estava em uma espécie de arquibancada, só não sabia o que veria, principalmente porque estava de costas. No corredor entre uma bancada e outra, um homem descia com um carrinho, não era comida e nem estava vendendo nada, apenas descia, mas curiosos o paravam no meio. Fui ver de perto, o carrinho estava cheio de caixinhas de acrílico, onde podia-se ver facilmente o que guardavam. Peguei uma e me surpreendi!! Ela guardava uma língua humana!! Rapidamente observei que TODAS as outras guardavam o mesmo conteúdo. Sem saber por que, quiz ficar com uma.
O homem seguiu seu caminho.
Nesse momento eu já não voltei mais ao meu lugar, e desci. Quando cheguei, havia uma grande mesa de banquete no centro, fartíssima. Escolhi um lugar mais afastado numa mesa também grande, deixei bolsa e língua e me encaminhei para pegar somente salada. (Depois da língua, estava determinada a não comer carne, mesmo num rodízio). Fui pelo lado onde não havia fila, peguei verdura e legumes, voltei ao lugar e vi que esqueci do suco, o avô de meu primo se ofereceu a pegar, ele buscou uma jarra de suco de laranja e serviu a mim e a minha mãe (hmmm o suco tinha um sabor bom, de laranja mesmo!!) em copos de vidro, na mesa só haviam descartáveis. Ele se serviu também e pôs a jarra na mesa, sentando-se na cabeceira.
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